Recordar é imperativo: memória no romance irlandês contemporâneo (2000-2020)

Autora: Camila Franco Batista
Este livro investiga a construção da memória cultural em quatro romances irlandeses publicados entre os anos 2000 e 2020 pelos autores Joseph O’Connor, Sebastian Barry, Mary Morrissy e Lia Mills. As obras são analisadas como performances de memória, isto é, construções da memória cultural que exploram os discursos histórico e memorialístico para criar figuras de memória que, por fim, trazem à memória cultural perspectivas silenciadas ou esquecidas pelo discurso histórico dominante.
SUMÁRIO Introdução História, memória, trauma Performances de memória na ficção irlandesa contemporânea “Os pobres não figuram em grandes romances”: A memória da Grande Fome em Star of the Sea “Nós somos apenas fantasmas”: Traumas de vítimas e perpetradores em Days Without End Uma cartografia ficcional da memória: A memória da Grande Guerra e do Levante de Páscoa em Fallen Memória e o gênero auto/biográfico: A história de mulheres esquecidas versus a história nacional PARTE 1 A GRANDE FOME E A DIÁSPORA IRLANDESA A Grande Fome A diáspora irlandesa Os irlandeses na América: As guerras indígenas, a Guerra Civil americana e a expansão para o oeste CAPÍTULO 1 A Grande Fome e a diáspora forçada em Star of the Sea 1.1 Gritos silenciados: Heteroglossia em Star of the Sea 1.2 Quem conta a história? A memória da Grande Fome na contemporaneidade 1.3 Reflexões preliminares: A Grande Fome e o Tigre Celta CAPÍTULO 2 A diáspora e a guerra: Traumas individuais e culturais em Days Without End 2.1 Irlanda e América: Experiências de fome, desapropriação e trauma 2.2 “Não estou dizendo que a gente sabia do que sabia”: Os irlandeses como perpetradores 2.3 Reflexões preliminares: raça e memória nas artes irlandesas contemporâneas PARTE 2 A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E O LEVANTE DE PÁSCOA Irlanda e a Primeira Guerra O Levante de Páscoa de 1916 CAPÍTULO 3 Mapeando a memória de um mundo caído: A experiência da Primeira Guerra Mundial e do Levante de Páscoa em Fallen 3.1 “Há coisas que nunca podem ser desfeitas”: A memória dos soldados caídos 3.2 Lugares de memória em Dublin: O mapa de uma cidade caída 3.3 Reflexões preliminares: Monumentos na Irlanda e no mundo, memórias contestadas CAPÍTULO 4 Um “outro” levante: A história nacional e a memória de mulheres esquecidas em The Rising of Bella Casey 4.1 “Ela esteve abaixada o tempo suficiente”: A ascensão ficcional de Bella Casey 4.2 “A nova Irlanda é uma briguinha, e só”: O “levante” de Bella e o Levante da nação 4.3 Reflexões preliminares: Mulheres e memória na Irlanda Conclusão Referências bibliográficas Sobre a autora

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