Igor Sacramento e J. Antônio Cirino mostram em seu livro a grande relevância que plataformas como o YouTube têm na luta contra o estigma do HIV. Através de suas páginas entendemos como esse tipo de plataforma, além de ser um arquivo para a memória futura do HIV, serve como canais de enunciação para uma multiplicidade de subjetividades que, em uma conversa conjunta, buscam problematizar e fazer a história do que é viver com HIV em uma época, como a atual, marcada pela indetectabilidade e intransmissibilidade. Sergio Villanueva Baselga, Professor da Universitat de Barcelona (Espanha)
SUMÁRIO
Introdução
CAPÍTULO 1
YouTube como lugar de enunciar e arquivar a si mesmo
1.1 Televisualidade, YouTube e arquivamento de si
1.2 Mapeamento dos canais do YouTube
Super Indetectável
Blenda Silva
Falo memo! por Lucas Raniel
Bia Nickytinha no YouTube – Sou soropositivo e daí
Positivo Matheus
Discordantes
Posithividades
Prosa Positiva
Francisco Garcia
Há Vida Com HIV
CAPÍTULO 2
HIV/aids, homossexualidade e YouTube
2.1 Viver com HIV/aids como acontecimento
2.2 O testemunho e o ethos terapêutico midiatizado
2.3 Descoberta: pah!
CAPÍTULO 3
Educação sexual como pedagogia pública
3.1 A luta pelo reconhecimento e as discursividades sobre sexualidade na internet
3.2 Haulinha
3.3 Uma rotina de pedagogia sexual pública
CAPÍTULO 4
Para além do pânico moral e da estigmatização
4.1 Pânico moral e crise
4.2 Peste gay, grupo de risco e população-chave
CAPÍTULO 5
O discurso motivacional e o pensamento positivo
5.1 A saúde como uma questão de autoestima
5.2 Relaxa que tudo vai dar certo
Considerações – Reconstrução de si pelo testemunho
Referências
Sobre os autores
eBook gratuito disponível nas plataformas
Venda e distribuição nacional de livros impressos
